A direção de Ivan Zettel foi impecável. Junto com o autor Gustavo Reis, eles passearam por todos os núcleos da trama. Além de um belo compacto sobre a vida da personagem protagonista "Xepa" (Ângela Leal) que em poucos minutos nos mostrou o que de fato aconteceu em sua vida, e que a levou, sozinha a criar os seus filhos, à custa de muito trabalho e sacrifícios.
Quem agradou mais uma vez foi o jovem e talentoso
ator Arthur Aguiar, digo mais uma vez, porque no fim do ano passado ele foi muito bem
ao lado da talentosa Daniela Galli no especial de fim de ano com o
romance/drama “A Tragédia da Rua das Flores” de Eça De Queirós.
E neste primeiro capítulo de Dona Xepa ele mostrou
que é um ator versátil, não ficando preso ao Diego Maldonado de
"Rebelde". Na cena em que os colegas de faculdade mostram o vídeo da sua mãe, e riem dela, é visível que ele fica com vergonha, e não tem coragem de assumir que é sua mãe, mas ao mesmo tempo fica com a consciência pesada. Ponto para sua excelente atuação. Merece nossos cumprimentos.
Em entrevista concedida na festa de estreia de Dona Xepa ao R7. Arthur Aguiar ao lado da namorada Giovanna Lancellotti, falou emocionado: "O Edison foi um presente gigante. Estou arrepiado, Foi incrível, a ficha ainda não caiu. O Edison é mesmo um presentão"
O outro destaque, na minha humilde opinião fica a
cargo de Robertha Portella. Iniciante na dramaturgia, ela fez um passeio com a
sua personagem Dafne " A mulher tutti Frutti", vale lembrar que o
genial diretor Roberto Bomtempo foi destinado para ajudá-la com exclusividade,
o resultado vocês viram no primeiro capítulo e vem muito mais por aí. Alguém
tem dúvidas?
E Dona Xepa fecha seu primeiro capítulo mostrando
que veio para ficar. Deixando um ar de “quero ver o segundo capítulo”. Eu vou ver e você?
Fonte: recordistas
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